caroliterária

terça-feira, 25 de maio de 2010

Palacete das Artes

Exposição maravilhosa,onde onde não pude deixar de associar as obras a seu relacionamento com sua aluna Camille Claudel:será que tanta perfeição nas obras não tem dedo feminino?Desculpa por está sendo um pouco feminista,mas as obras são de uma perfeição estupenda devido a riqueza de detalhes,que vai dos cabelos(quando tem cabeça),os órgãos sexuais,até o dedo dos pés.A que mais me chamou à atenção foi o "Homem que caminhava",pois fez-me remeter a idéia de que a obra traduzia "asas de um gigante que não o deixavam caminhar"foi assim que conseguir perceber esta obra.Foi uma visita "tudo de bom" onde pude ver que em Salvador existem pessoas que ainda apreciam obra de arte,ou seja,que realmente gostam do real significado da palavra cultura.As obras dão "asas a imaginação" a primeiro momento,leva a pensar como alguém pode representar o corpo daquela maneira,mas depois de analisá-las com afinco percebemos como nosso corpo e nosso comportamento"fala" por nós.

Como se tornar "apuro" na era da cultura de massa?


Camp é termo utilizado para designar o mau gosto artístico e produções consideradas de qualidade inferior. Mas percebemos que,de acordo com a abordagem de Sontag,este é o tipo de cultura valorizada pela massa.Mas,como a massa se caracteriza?Através do exagero,da exuberância,do apelativo,do irônico,do descompromissado,logo ser "CAMP"é isso,é ir em busca de tudo que é inatural,ou seja,"o estilo em detrimento do conteúdo",logo devemos ou nos adaptar ou ceder a este padrão imposto como forma não de crescimento cultural e sim como forma manipulação de uma massa.